Na era colonial a região do Wombe, o actual Libolo, era representado por grandes cidades nomeadamente:
1 - Cidade de Conga Mundo (Banza Calulo), actual comuna de Calulo;
2 - Cidade Ngama Ngola (Banza Cabuta), actual Comuna da Cabuta;
3 - Cidade Nzumba Panji (Banza Kissongo), Actual comuna do Kissongo;
4 - Cidade de Ngana Mbundu, atual comuna da Munenga;
5 - Cidade de Thibeka Kwietah, atual Banza Mucongo;
6 - Cidade de Ngama Kitende, atual Banza de Dambos.
Mais tarde foram surgindo várias pequenas cidades ou Banzas.
ERA DO PRÉ-CRISTIANISMO NO LIBOLO
A região tinha uma extensão territorial de cem mil km², controlada pelas autoridades tradicionais com limitações bem delineadas. Os primeiros povos habitarem na região foram a tribo dos Kissama, com a chegada de outras tribos como os Camundongos vindos do Pungo Andongo, os Bacongos, vindos de Mbanza Kongo, os Kaluanda, vindos da Baixa de Luanda. Tinham como ponto de entrada a Lagoa de Kissaquina passando pelo Munjila Henda, no território de Njumba Panji, atual comuna do Kissongo.
É na comuna do Kissongo onde se encontram as primeiras Salinas de exploração de Sal na Região do Wombe (Libolo).
O cristianismo chegou à região do Libolo pela comuna do Kissongo em 1647 e em 1657 foram batizados os primeiros cristãos no Libolo.
Antes do Cristianismo chegar à região, os Lubulos adoravam no seu templo chamado de Mahamba (Jindele). Neste tempo adoravam:
- Maumba, era o Deus da proteção da família;
- Kikumbi, o Deus da Fertilidade;
- Kilombo, o Deus da luz e da água, da prosperidade, saúde e bem estar.
O Mologi, era tido como o profeta para controlar esses deuses, que usava o meio de comunicação com os antepassados o Wanga. O profeta tinha de ser obrigatoriamente membro da família.
O Kimbanda era o médico da comunidade, dotado de conhecimento para o efeito, este não precisava ser membro família, era considerado o mestre.
Fontes: Autoridades tradicionais e Eclesiásticas; Projeto Libolo
No próximo capítulo vamos dar sequência...