Festicalulo 2019
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O programa oficial do Festicalulo 2019 está a decorrer desde o início do mês de Junho, tenho sido já realizadas algumas actividades recreativas, bem como as celebrações religiosas associadas ao Padroeiro Santo António do Libolo.
No decorrer da presente semana estão em preparação os grandes festejos populares do Festicalulo, nomeadamente actividades lúdico-desportivas, a tradicional Feira, exposições, gastronomia, bem como o grande Show Músico-Cultural a realizar no próximo Sábado, dia 29 de Junho.
Projeto Libolo numa conferência em Lisboa
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O Projeto Libolo vai estar presente na 19ª Conferência Anual da Associação de Crioulos de Base Lexical Portuguesa e Espanhola (ACBLPE) que este ano decorrerá nas instalações da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, entre 17 e 19 de Junho.
O Prof. Doutor Carlos Figueiredo (Universidade de Macau) e Prof. Doutora Márcia Oliveira (USP - Universidade de São Paulo) integrarão o Comité Científico desta conferência e apresentarão no dia 18 de Junho, com a colaboração da Dra. Maria de Lurdes Zanoli e da Dra. Giovana Merighi, um estudo intitulado “A partícula ya: um traço discursivo do Alemão no Português falado no Libolo”.
Viagem pela terra do sol vermelho
- Integrado no “Projeto Libolo”, o estudante Rafael Fin Zhao rumou em 2018 ao nosso município para ensinar mandarim a crianças, naquela que foi a primeira vez em que um aluno chinês esteve em Angola em actividades de intercâmbio. Foi uma experiência marcante que será muito provavelmente repetida em 2019 com a deslocação ao Libolo de um grupo de seis estudantes chineses.
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- Escrito por: Lucas Calixto
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Sempre que andava pelas ruas do Libolo, em Angola, Rafael Fin Zhao, nascido em Dalian, no nordeste da China, era bem notado tanto pelos mais velhos como pelas crianças, ou melhor, pelos seus novos alunos que já o saudavam em chinês: “Professor, ni hao, ni hao!”.
Estudante de Português na Universidade de Macau, Fin Zhao rumou à província do Cuanza Sul para integrar o “Projecto Libolo”, uma pesquisa académica que visa os estudos antropológicos, linguísticos, filosóficos e culturais daquela região do país africano. O jovem foi o primeiro aluno do curso de Português a integrar o projecto criado por Carlos Figueiredo, professor de Português da Universidade de Macau, e pela docente da Universidade de São Paulo Márcia Oliveira, mas o seu objectivo era leccionar mandarim na terra do sol vermelho.
A língua dos Kibala - Kimbundu ou Ngoya?
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- Escrito por: Luciano Canhanga
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Designo (por uma mera questão de compreensão geográfica) por "povo Kibala" aquele que habita a região sul e central da província do Kwanza-Sul, não tendo tal designação conotação político-administrativa.
Debruço-me sobre o nome da língua dos Kibala, ou seja a língua que se fala na região sul e central do Kwanza-Sul, cujo fundo lexical mais se aproxima ao grupo etnolinguístico Ambundu.
A presente apresentação tem como objectivo suscitar debate e tentar comprovar a pertença ao tronco Kimbundu da variante linguística que se fala na Kibala, Hebo, Kilenda, Lubolu, Mbwim (Amboim), Waku e outras parcelas. Visa ainda buscar os contra-argumentos dos adeptos de uma suposta língua ngoya atribuída aos povos dos territórios acima enumerados.
Celebração do “Dia do Herói Nacional” em Macau
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- Escrito por: admin
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Decorreu pela primeira vez, nas instalações do Clube Militar de Macau, uma cerimónia de celebração do “Dia do Herói Nacional”. Esta cerimónia decorreu no passado dia 21 de Setembro, com organização Câmara de Comércio de Angola em Macau (CCAMO) em parceria com o Projeto Libolo. A cerimónia esteve agendada para o dia 17 de Setembro (Dia do Herói Nacional), mas teve de ser adiada em virtude da passagem do Tufão Mangkhut por Macau.
Na mesa de honra estiveram a Cônsul-Geral da República de Angola em Macau, Dra. Sofia Pegado da Silva, Prof. Doutor Carlos Figueiredo, na qualidade de Secretário da Direcção da CCAMO e de Coordenador do Projeto Libolo, e a Dra. Carla Lobo, membro da CCAMO e professora da Escola Portuguesa de Macau. Para além destas personalidades, integraram a Comissão de Honra o Dr. Carlos Lobo e o Dr. Pedro Lobo (Presidente da Mesa da Assembleia da CCAMO).
USOÑONA: Acto matrimonial entre os Lubolu, Kibala e outros ambundu do Kwanza Sul
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- Escrito por: Luciano Canhanga
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Os povos do Lubolo e da Kibala, municípios da província angolana do Kwanza-Sul, consideram-se {tip title="KISOCO" content="Kisoko é termo em kimbundu que significa pessoa ou povos que mantêm um pacto secular de amizade, amor, fraternidade, relações igualitária, privilegiadas ou íntimas. Entre dois kisoko até a asneira passa despercebida ou sem agravo."}kisoco{/tip} por isso mesmo são pacíficos os actos matrimoniais entre estes dois povos do grupo ambundu.
O acto matrimonial tem início com o galanteio ou conquista (useka), sendo normalmente o homem quem toma a iniciativa ou os pais deste, podendo ainda a família contrária propor o mesmo à família do rapaz.
Normalmente, é na transição entre a adolescência e juventude que começam os galanteios quando não se tratem de indivíduos já adultos e em segundas núpcias. A idade biológica é irrelevante, falando mais a robustez física, atendendo a maturidade precoce ou retardada dos indivíduos. O desenvolvimento físico na mulher é factor de relevância.
“Pedra Escrita” do Libolo símbolo da resistência ao colonialismo
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- Escrito por: Kindala Manuel (Jornal Cultura)
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A “Pedra Escrita”, no bairro Dala-Uso, é considerada pelos populares do município do Libolo, um lugar histórico, marcado pelas guerras de resistências impostas pelos nativos da região, no período da tentativa de ocupação da região pelas tropas portuguesas, ocorridas durante 15 anos de confrontos sangrentos, entre 1917-1932, na qual valorosos guerrilheiros tombaram em defesa do solo pátrio.
Situada na comuna de Calulo, província do Cuanza Sul, na antiga estrada que liga o município do Libolo, a zona da “Pedra Escrita” é um lugar cercado de árvores e rochas enormes, que os nativos usavam como esconderijo e ponto de intercessão aos soldados portugueses, vindos de Massangano e Cuanza Norte, via Munenga, com finalidade de reforçar o contingente armado na Fortaleza de Calulo, durante o período de ocupação colonial.
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