Projeto Libolo – nova tese de doutoramento
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Foi apresentada no passado dia 31 de Outubro mais uma tese de doutoramento no âmbito dos trabalhos do Projeto Libolo.
A tese, intitulada “Aspectos prosódicos do português angolano do Libolo: entoação e fraseamento”, foi defendida na Universidade de São Paulo pelo Dr. Vinícius Gonçalves dos Santos. Nesta tese, o autor inicia os estudos em Fonologia Prosódica no Libolo, no português falado em África e abre caminhos para os estudos em Fonologia Prosódica no kimbundu e em outras línguas bantas e africanas.
Lançado livro Português na África Atlântica
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Foi recentemente lançada a 2ª edição do livro “O Português na África Atlântica”, de autoria da prestigiada investigadora e coordenadora do Projeto Libolo, Professora Doutora {tip title=" Márcia de Oliveira" content="Márcia Santos Duarte de Oliveira é Professora Doutora e pesquisadora na área de Filologia e Língua Portuguesa no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo; é também pesquisadora do CNPq (órgão federal brasileiro). A sua principal área de actuação em pesquisa centra-se na “Linguística de Contato”, em que se destaca a coordenação do “Projeto Libolo” (Angola) em conjunto com o Prof. Dr. Carlos Figueiredo da Universidade de Macau."} Márcia de Oliveira{/tip}, e do Professor {tip title="Gabriel Antunes de Araújo" content="Gabriel Antunes de Araujo é Professor Associado e pesquisador na área de Linguística no Departamento de Português da Universidade de Macau (China) e no Programa de Pós-graduação em Filologia e Língua Portuguesa na Universidade de São Paulo (Brasil). É também pesquisador do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisas Tecnológicas, Brasil). Entre os temas em que actua, destacam-se: o português no Brasil."} Gabriel Antunes de Araújo{/tip}.
Nesta segunda edição do livro, patrocinada pelo Instituto Superior Politécnico do Libolo (ISPTLO) e voltada em especial para o público angolano, intensificam-se as conexões dos pesquisadores ligados à temática do português falado na África com instituições angolanas.
Uma biblioteca na aldeia de Pedra Escrita
- Está em marcha um projecto do ilustre libolense Dr. Luciano Canhanga: a construção de uma Biblioteca Comunitária na Aldeia de Pedra Escrita. É uma obra importante para uma comunidade com mais de mil habitantes, muitos jovens estudantes. Uma ideia que merece o apoio da comunidade Libolense: quem quer e pode ajudar os irmãos da Aldeia de Pedra Escrita?
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- Escrito por: Luciano Canhanga
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Ainda em meados da primeira década deste século, estávamos, por via da página www.mesumajikuka.blogspot.com, a fazer advocacia para que a aldeia de Pedra Escrita (Libolo, Munenga, EN 240) pudesse ter uma escola e um Posto Médico. Para o efeito, gritámos alto (escrevendo) e apelamos, inclusive, a ONG como a ACM, sem que tivéssemos logrado. Veio a pré-campanha para as eleições e a aldeia (com perto de... mil habitantes) foi inscrita no PIP (Projectos de Investimento Público) municipal, com escola de três salas, um Posto Médico e um fontanário (água não tratada).
Os aldeões contam que "naquele ano, rir era só rir" quando comparada a aldeia a outras que não tinham ganho nenhuma obra." As obras começaram juntas, mas só a escola e o chafariz terminaram", conta um dos anciães da aldeia.
Equipa do Projeto Libolo regressa para mais uma época de trabalho de campo
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Os Coordenadores e membros do Projeto Libolo, representantes oficiais da Administração Municipal do Libolo, do ISPTLO (Instituto Superior Politécnico do Libolo) e representante dos alunos chineses da Universidade de Macau, que constituem a equipa que iniciará a jornada de actividades no Libolo em 2019, foram ontem recebidos pelo Sr. Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República Popular da China na República de Angola, a quem apresentaram cumprimentos e agraciaram com o Livro do “Projeto Libolo”, recebendo também felicitações pelo trabalho desenvolvido em prol das ciências humanas e pelo contributo que o Projeto tem dado aos dois países.
Festicalulo 2019
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O programa oficial do Festicalulo 2019 está a decorrer desde o início do mês de Junho, tenho sido já realizadas algumas actividades recreativas, bem como as celebrações religiosas associadas ao Padroeiro Santo António do Libolo.
No decorrer da presente semana estão em preparação os grandes festejos populares do Festicalulo, nomeadamente actividades lúdico-desportivas, a tradicional Feira, exposições, gastronomia, bem como o grande Show Músico-Cultural a realizar no próximo Sábado, dia 29 de Junho.
Projeto Libolo numa conferência em Lisboa
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O Projeto Libolo vai estar presente na 19ª Conferência Anual da Associação de Crioulos de Base Lexical Portuguesa e Espanhola (ACBLPE) que este ano decorrerá nas instalações da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, entre 17 e 19 de Junho.
O Prof. Doutor Carlos Figueiredo (Universidade de Macau) e Prof. Doutora Márcia Oliveira (USP - Universidade de São Paulo) integrarão o Comité Científico desta conferência e apresentarão no dia 18 de Junho, com a colaboração da Dra. Maria de Lurdes Zanoli e da Dra. Giovana Merighi, um estudo intitulado “A partícula ya: um traço discursivo do Alemão no Português falado no Libolo”.
Viagem pela terra do sol vermelho
- Integrado no “Projeto Libolo”, o estudante Rafael Fin Zhao rumou em 2018 ao nosso município para ensinar mandarim a crianças, naquela que foi a primeira vez em que um aluno chinês esteve em Angola em actividades de intercâmbio. Foi uma experiência marcante que será muito provavelmente repetida em 2019 com a deslocação ao Libolo de um grupo de seis estudantes chineses.
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- Escrito por: Lucas Calixto
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Sempre que andava pelas ruas do Libolo, em Angola, Rafael Fin Zhao, nascido em Dalian, no nordeste da China, era bem notado tanto pelos mais velhos como pelas crianças, ou melhor, pelos seus novos alunos que já o saudavam em chinês: “Professor, ni hao, ni hao!”.
Estudante de Português na Universidade de Macau, Fin Zhao rumou à província do Cuanza Sul para integrar o “Projecto Libolo”, uma pesquisa académica que visa os estudos antropológicos, linguísticos, filosóficos e culturais daquela região do país africano. O jovem foi o primeiro aluno do curso de Português a integrar o projecto criado por Carlos Figueiredo, professor de Português da Universidade de Macau, e pela docente da Universidade de São Paulo Márcia Oliveira, mas o seu objectivo era leccionar mandarim na terra do sol vermelho.
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