Um ano depois da sua inauguração o ISPTLO (Instituto Superior Politécnico do Libolo) celebrou o seu primeiro aniversário. Para fazer o balanço do primeiro ano académico convidámos o Doutor Domingos Lunga, Director Geral do ISPTLO, para uma breve entrevista, conduzida pelo nosso colaborador André da Silva.
Doutor Lunga, o ISPTLO está celebrar o seu primeiro aniversário, desde a sua criação. Na qualidade de director geral, que avaliação o senhor faz do 1° ano académico?
Consideramos uma avaliação positiva em função dos resultados obtidos. Podemos dizer que foi um bom ano. Tivemos um rendimento académico de 85%, fruto do bom trabalho dos docentes; conseguimos concluir o processo de legalização do Instituto e de todos os seus cursos. Fomos capazes de inverter o quadro que havia de desistência de estudantes no 1° semestre, razão pela qual não houve qualquer desistência no 2°. Conseguimos lançar o desporto universitário, que culminou com a criação de uma selecção de futebol do Instituto, melhoramos o nosso acervo bibliotecário e continuamos a trabalhar para que os estudantes estejam, efectivamente, preparados para responder às exigências que a sociedade, hoje, impõe.
Sabemos que o Instituto começou com cinco salas de aula. Mas, há relatos que o senhor e a sua equipa duplicaram o número de estudantes. Que estratégias foram usadas para alcançar esse feito?
Tivemos que fazer um trabalho designado caça estudante. Através dele e do programa Portas Abertas fomos às escolas de nível médio de vários municípios trabalhar com os finalistas, falar da importância dos cursos que temos e fazer a sua divulgação. Fomos a vários Municípios fazer inscrições de novos estudantes para evitar que eles viajem para fazer a inscrição. Isto de alguma forma tem as suas vantagens: em vez de gastar dinheiro no táxi, os estudantes poderão poupá-lo para outros fins.
Mesmo assim estamos preocupados, porque não houve adesão de estudantes nos cursos de perfil agrário (agronomia e zootecnia) como desejávamos. E o Instituto foi criado para formar, sobretudo, técnicos dessas áreas. São cursos que estão entre as nossas prioridades dado a escassez de quadros ligados à área da agricultura no país.
Por isso, uma das nossas apostas para o próximo ano académico será traçar estratégias para que haja adesão considerável nestes cursos. Iremos às escolas e às comunidades falar da importância desses cursos, tendo em conta o projecto do executivo: a diversificação da economia. Acreditamos nós que intensificando a formação desses cursos podemos ter outras receitas fora do petróleo e competir de igual para igual com os outros países e quiçá exportar o nosso excedente.
Tem havido parceria entre o ISPTLO e a Secção Municipal da Agricultura para a divulgação dos cursos ligados à agricultura?
Sim. Tivemos um conctato com a secção da agricultura. Tivemos vários acertos, através dos quais conseguimos ter o mapeamento das fazendas pecuárias funcionais do município e pensamos manter este contacto com as fazendas e os respectivos fazendeiros para que um dia, talvez, o Instituto dê bolsas de estudo ao pessoal dos fazendeiros interessados em ter técnicos locais a trabalhar nos seus projectos.
Tivemos também alguns acordos de cooperação que resultaram em assinaturas de protocolos com a Fazenda Cabuta, com o Gabinete Provincial da Saúde (devido à dinâmica das aulas práticas nos hospitais dos estudantes do curso de enfermagem a nível da província). Tivemos, também, acordo com a nova Agrolíder e os estudantes já lá estavam. Agora estamos a ver que estratégias iremos adoptar para as próximas aulas práticas. Mas, neste momento, temos estudantes a estagiar na Fazenda Cabuta através de um projecto de produção de tomate que começa desde o viveiro, a preparação dos campos, na aplicação do tomate e o acompanhamento do seu crescimento. O projecto está a ser coordenado pela engenheira Júlia para que na fase terminal os nossos estudantes saibam como se produz o tomate.
Acreditamos que se forem bem formados poderão divulgar a nossa marca para incentivar mais pessoas a seguirem esses cursos. Referir, também, que os nossos estudantes de zootecnia já estão muito avançados nas aulas práticas (a vários níveis). Nesta altura foram vacinar o gado e fazer outros trabalhos ligados ao curso.
O site kalulo.com agradece ao Sr. Dr. Domingos Lunga a entrevista que nos concedeu e reitera a sua disponibilidade para a divulgação das actividades e promoção do Instituto Politécnico do Libolo.
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Veja aqui a galeria de fotos que publicámos aquando de uma visita de estudo dos estudantes do ISPLO à Fazenda Cabuta.
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Os estudantes dos cursos de Agronomia e Zootecnia em foto de grupo, antes do iníco da visita de estudo.
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Palestra sobre as "Etapas da Produção do Café
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Palestra sobre Primeiros Socorrros nos campos agrícolas.
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Duas ilustres Libolenses assistitam à palestra com muita atenção
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A assistência participou no debate
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A assinatura do protocolo entre o ISPLO e a Fazenda Cabuta
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Engª. Júlia Ferreira e Dr. Domingos Lunga celebram o protocolo assinado.
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Foto de grupo dos participantes nas palestras
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Aprendendo como se colhe o café
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Os estudantes dos cursos de Agronomia e de Zootecnia fizeram uma visita guiada à Fazenda Cabuta.
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Visita às instalações fabris de processamento de café
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Depois de um dia cansativo, o regresso a Calulo
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Os estudantes dos cursos de Agronomia e Zootecnia em foto de grupo, antes do iníco da visita de estudo.
Palestra sobre as "Etapas da Produção do Café
Palestra sobre Primeiros Socorrros nos campos agrícolas.
Duas ilustres Libolenses assistitam à palestra com muita atenção
A assistência participou no debate
A assinatura do protocolo entre o ISPLO e a Fazenda Cabuta
Engª. Júlia Ferreira e Dr. Domingos Lunga celebram o protocolo assinado.
Foto de grupo dos participantes nas palestras
Aprendendo como se colhe o café
Os estudantes dos cursos de Agronomia e de Zootecnia fizeram uma visita guiada à Fazenda Cabuta.
Visita às instalações fabris de processamento de café
Depois de um dia cansativo, o regresso a Calulo